sábado, julho 09, 2011

Pesadelos para as empresas portuguesas - 2ª parte

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Uma estação de correios em Portugal

Já não bastava a falta de competitividade fiscal, conhecida de todos, ou a falta de escala, inerente a um mercado de pequenas dimensões, mas nem a barreira do custo dos transportes compensa a inexistência de protecionismo, impossível de acordo com a legislação comunitária, expondo as empresas nacionais a uma concorrência feroz.

Não responsabilizamos unicamente os correios portugueses, dado que eles próprios suportam os custos de contexto, e neste caso os elevados custos dos combustíveis é relevante, mas devemos lamentar alguma falta de eficiência no aproveitamento de recursos, bem como os tempos de entrega, particularmente elevados.

Se uma encomenda, usando a forma de envio mais económica demora 3 dias de Lisboa ao Porto, com um prazo ainda mais alargado para o Interior do País, mesmo o período de trânsito começa a equiparar-se ao de encomendas enviadas a partir do exterior, as quais demoram 4 a 5 dias úteis de Inglaterra a Portugal.

Nesta conjuntura, dificilmente se por estimular compras a nível nacional, dado que, excluindo argumento de cariz patriótico, a comparação aponta de forma flagrante para aquisições no exterior, dentro do espaço comunitário, de onde aos bens daí provenientes não são adicionadas taxas ou impostos quanto ingressam em território nacional.

sexta-feira, julho 08, 2011

Land Rover Serie 3 109 FFR da Italeri

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Imagem do Land Rover Serie 3 109 FFR da Italeri

A Italeri, um dos mais conhecidos fabricantes de modelos em plástico para contruir, apresentou um a miniatura na escala 1/24 do Land Rover Serie 3 109 Fitted For Radio ou FFR, uma versão utilizada pelo Exército Inglês durante várias décadas.

Este fabricante já tinha apresentado outras versões deste modelo da Land Rover, mas nunca este modelo militar, equipado com um sistema de comunicações que funcionava a 24 volts e armado com uma metralhadora ligeira, algo que é reproduzido neste "kit".

No "site" do fabricante, para além da descrição, é possível ver a composição das grelhas que agregam as peças do modelo, bem como os decalques, correspondendo a versões militares inglesas, mas esta miniatura pode servir de base para outras variantes, dado que os Land Rover foram usados pelas forças armadas de diversos países.

Esta é uma miniatura interessante, que aconselhamos a todos quantos se interessem pelos Land Rovers na sua vertente militar, podendo ser facilmente convertidos para condução à esquerda, de modo a representar viaturas ao serviço de outros países, entre os quais Portugal, onde modelos semelhantes foram igualmente utilizados.

Pesadelos para as empresas portuguesas - 1ª parte

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Uma estação de correios em Portugal

O simples envio de uma encomenda, que neste caso pesava perto de 17 kg, revela alguns dos factores que estão na base da enorme falta de competividade da economia portuguesa e algumas das razões que impedem as empresas nacionais de prosperar, levantando um pouco o véu sobre o pesadelo em que estas vivem.

A comparação com os portes a partir do estrangeiro, nomeadamente de Inglaterra, onde se localizam inúmeros fornecedores, os quais mesmo antes dos custos de envio já são francamente competitivos, ao contário do que seria de esperar, penaliza as empresas portuguesas, com valores de portes inaceitavelmente elevados.

A partir da vintena de quilos, algo bastante módico quando falamos de peças para viaturas, os portes a partir de Inglaterra tornam-se mais favoráveis do que os praticados em Portugal, pelo que, aliado os bons preços aí praticados, complica em muito a vida das empresas nacionais, algo que pode ser agravado pelo desnível fiscal e mesmo pelos meios de pagamento.

Mesmo parecendo irrelevante, o facto é que as transações correntes a nível nacional são mais dispendiosas do que noutros países, com taxas mais pesadas para diversos serviços electrónicos, com excepção de alguns baseados no estrangeiro, como o Paypal.

quinta-feira, julho 07, 2011

Gatochy, três anos depois...

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A Gatochy em casa

Faz hoje três anos que Gatochy partiu para o que costuma ser designado "o Paraíso dos gatos que odeiam outros gatos", deixando uma imensa saudade e uma recordação dos anos que aqui viveu, enchendo a casa com a sua presença.

Fonte de alegria e de inspiração, capaz de surpreender diariamente, Gatochy demonstrou uma contínua capacidade de surpreender, como quando decidiu usar o "scanner" como aquecimento, aprendendo a ligá-lo e usá-lo em seu próprio proveito.

Ciumenta para além dos limites do imaginável, Gatochy nunca permitiu a aproximação de outro gato dos seus domínios pelo que, apesar de ter sido contemporânea da Princesinha, os contactos tendiam para um confronto directo.

Recentemente, o "Diário de Gatochy", o Mundo visto na perspectiva desta gatinha, foi enviado para uma editora, para eventual publicação, no que constituiria uma justa homenagem a quem, ao longo dos anos, tanto marcou quem com ela partilhou a sua vida.

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 4ª parte

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Helicóptero no combate a um incêndio florestal

Exemplo simples e evidente, é o recente discurso presidencial, proferido no Interior, com apelo à repovoação dessas áreas quase abandonadas, ao mesmo tempo que este é mais uma vez abandonado pelo poder central, que compromete o pouco que ainda existe aumentando a vulnerabilidade e a insegurança.

O combate aos fogos não pode consistir unicamente na acção directa, nem mesmo quando complementada com acções de prevenção, mas numa estratégia muito mais vasta que passa pela sustentabilidade das zonas onde estes na sua maioria incidem, o que implica a revisão de muitas das medidas mais recentes e a sua substituição por outras que promovam a sua repovoação e o desenvolvimento da economia local.

A observação desta problemática de forma parcial, desligada de um todo, sem um plano integrado que vá para além de uma táctica de contenção de danos, privada de qualquer visão estratégica, não se limita a comprometer a eficácia no combate aos fogos, indo mais longe ao inviabilizar o desenvolvimento das áreas afectadas.

A inexistência de uma perspectiva integrada, de um planeamento coerente e de uma visão de futuro, única forma de conceber um futuro viável para o País, tem sido responsável pela evolução negativa verificada ao longo dos últimos anos, com os fogos florestais a serem um efeito colateral das políticas erradas que determinaram a actual situação de crise e a necessidade do recente pedido de ajuda externa.

A inexistência de uma perspectiva integrada, de um planeamento coerente e de uma visão de futuro, única forma de conceber um futuro viável para o País, tem sido responsável pela evolução negativa verificada ao longo dos últimos anos, com os fogos florestais a serem um efeito colateral das políticas erradas que determinaram a actual situação de crise e a necessidade do recente pedido de ajuda externa.

quarta-feira, julho 06, 2011

"Sons de Julho" em Sintra no próximo fim de semana

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O cartaz com o programa dos "Sons de Julho"

Não é nosso hábito anunciar eventos musicais ou culturais, mas quando estão envolvidos amigos(as), abre-se uma mais que justa excepção, que nos leva a publicitar os "Sons de Julho" e convidar os nossos leitores a assistir a este evento que decorre em Sintra, no próximo fim de semana.

Os "Sons de Julho" decorrem a partir da próxima 6ª feira, dia 08 de Julho, a partir das 21:00, na Casa Teatro de Sintra, na R. Veiga da Cunha nº 20, com as actuações dos "Banana Metalúrgica", "Gee Bees" e "Erro!".

No dia seguinte, devido à anulação da conferência "Sintra, História e Imaginário" por José Manuel Anes, que consta do cartaz, prosseguem na noite de Sábado, a partir das 21:00, com a vez dos "AS.CO", "Stalker Vitki", "Frente Católica" e "Der Blaue Reiter".

Convidamos os nosso leitores, sobretudo os que residem na zona da Grande Lisboa, a estarem presentes nos "Sons de Julho", sobretudo na noite de 6ª feira e apoiar os grupos portugueses que actuam neste evento.

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 3ª parte

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Consequências de um incêndio florestal

A estes prejuizos acresce o efeito que resultam a nível económico, sobretudo por se efectuar em zonas deprimidas, nas quais poucas alternativas existem, podendo facilmente resultar no aumento da insustentabilidade, em migrações e no abandono das terras, factor que em muito contribui para o aumento do risco de incêndio.

Receamos que a suposta poupança tenha o efeito contrário, acabando por equivaler a um prejuizo real, como resultado da confusão entre gastos e investimentos, sendo que neste caso o retorno é não um acréscimo económico, mas um controle de danos, dos quais resulta um menor volume de prejuizos.

É uma evidência que devem ser adoptadas medidas de contenção a todos os níveis, mas com a prudência que evite o aumento de riscos para as populações, para os participantes nas operações de combate aos fogos e na consistência e coerência de um dispositivo que se encontrava estabilizado e que agora necessita de ser repensado, sob pena de perder eficácia.

A decisão de poupar no combate aos fogos, tal como foi efectuada, sem um estudo sério e uma previsão do impacto que terá a nível operacional, é exemplificativo da forma de governar errática e incoerente que tem ocorrido ao longo dos últimos anos, onde as medidas contraditórias resultam na sua inutilidade ou contraproducência.

terça-feira, julho 05, 2011

Suporte para câmara para montagem em veículo

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Um suporte para câmara para montagem em veículo

O suporte para a câmara que usamos no Defender foi concebido especificamente para o sistema de filmagem que utilizamos, o qual possui a roscagem na face superior, pelo que, utilizando-o com uma câmara convencional, esta fica invertida, situação que dificulta o uso, pelo que será de equacionar um modelo mais flexível e universal.

O facto de permitir uma orientação em 360º, resultante do facto da existência de uma dupla articulação do braço, a que acresce a rotação do suporte do equipamento, flexibiliza a montagem do sistema, que pode aderir a um vidro ou a superfícies planas rígidas, o que exclui muitos tabliers.

Este modelo, em plástico negro, tem uma base com vácuo com um diametro de 80 mm, um braço articulado com 19 cm e um parafuso que permite a montagem de câmaras ou outros equipamentos que possuam uma roscagem standard de 0.25".

O preço deste suporte específico fica abaixo dos 4 Euros, incluindo portes a partir da Ásia, podendo-se encontar modelos menos dispendiosos, mas com algumas limitações posicionais, dado que não possuem um sistema de articulação tão complexa, que é, concretamente, a principal vantagem do modelo que aqui sugerimos.

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 2ª parte

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Bombeiros combatem um incêndio florestal em Portugal

A actual crise que atravessam muitas empresas, bem como a consequente redução de pessoal, levantam maiores dificuldades na dispensa de voluntários, pelo que a disponbilidade de efectivos pode ser bem menor que o esperado, comprometendo ainda mais o esforço dos restantes elementos envolvidos nas operações.

No entanto, mais que os efectivos, é a previsível diminuição do nível de operacionalidade dos meios e, sobretudo, a forte redução dos meios aéreos que pode levantar mais problemas depois de um período onde as acções de prevenção foram reduzidas devido à falta de verbas.

Esta falta de acções de prevenção, para além de permitir uma acumulação de combustíveis, tem implicações a nível da falta de acessibilidades, aumentando não apenas as dificuldades no combate, mas também o risco de todos quantos em terra participam nas operações, agravada pela escassez de meios aéreos.

As consequências destas opções são imprevisíveis a todos os níveis, e mais ainda o é se vai existir poupança, ou se dos cortes efectuados vai resultar um aumento de prejuizos que os excedam, caso em que o saldo, mesmo excluindo factores não quantificáveis, como o impacto a nível humano, excedam o valor da redução efectuada.

segunda-feira, julho 04, 2011

"Jerry cans" de 20 litros em plástico por uma dúzia de Euros

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Um "jerry can" de 20 litros em plástico

Têm surgido nas lojas de produtos de baixo custo uma cada vez maior variedade de "jerry cans" para combustível, com capacidades para 10 ou 20 litros, por preços que variam entre os 10 e os 12 Euros, incluindo o tubo para uso num reservatório de uma viatura.

Quando comparados com outros modelos de capacidade similar vendidos noutro tipo de estabelecimento, estes tendem a ser preços favoráveis, com qualidade semelhante e a mesma característica de a capacidade aumentar ligeiramente com o uso.

O misto de reacção com o combustível, resultando numa pequena dilatação e ligeira alteração de formato tende a levar a um aumento que varia entre os 10 e os 20%, algo que se verifica ao longo dos primeiros tempos de uso e pode resulta na surpresa de o enchimento do "jerry can" resultar num valor superior ao esperado.

Embora a nossa preferência, por razões de resistência e padronização vá no sentido dos "jerry cans" militares, o facto de estes custarem mais do dobro pode levar muitos a optar por um modelo menos dispendioso em plástico, que serve perfeitamente para a maioria das utilizações.

Começou a época crítica dos incêndios com menos meios - 1ª parte

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Bombeiros combatem um incêndio florestal em Portugal

Começou no início deste mês a fase mais crítica do combate aos fogos florestais, onde existe um maior esforço do dispositivo, que, este ano, tem menos meios disponíveis quando comparando com anos anteriores.

Na "Fase Charlie" estão disponíveis 9.210 efectivos, uma diminuição de 775 relativamente ao ano passado, 2.018 viaturas, correspondendo a uma redução de 158 veículos, e apenas 41 meios aéreos, onde se verificam os maiores cortes, existindo menos 15 do que em 2010, para além dos 237 postos de vigia florestal da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana.

A necessidade de cortar custos levou a uma redução de efectivos, que afectam sobretudo os dispendiosos meios aéreos, obtendo-se uma redução estimada pelo anterior Governo em 11.500.000 de Euros, valor que pode, efectivamente vir a revelar-se muito superior, sobretudo se a esta diminuição no montante atribuido adicionarmos outras parcelas.

Será de prever que as verbas provenientes das autarquias sejam igualmente reduzidas, bem como as contribuições e donativos provenientes da sociedade civil, ao que se adiciona a operacionalidade dos meios, que poderá decair como consequência destes cortes, podendo ainda verificar-se uma redução dos efectivos a nível de voluntários.

domingo, julho 03, 2011

Produtos da Croytec para Land Rover

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Uma consola instalada num Defender pré 2002

A Croytec é uma empresa inglesa que desenvolve e produz diversas peças e equipamentos, sobretudo para interior, muitos deles destinados aos Defender, melhorando ou aumentando a funcionalidade e a estética dos mesmos.

Entre estes produtos, incluem-se consolas de diversos modelos, incluindo para montagem sobre o tablier, cercaduras, alavancas ou fechos com fechadura para as "cubby box" que não as possuam de origem, entre muitos outros.

Excluindo os acessórios que têm sobretudo um impacto a nível estético, serão as consolas e as fechaduras as que têm maior interesse, os quais vêm suprir algumas falhas a nível de instrumentação dos Defender até ao Td5, facilitando a adição de instrumentação.

No "site", para além de fotos dos produtos, estão disponível uma lista de preços, forma de pagamento, bem como informação complementar, incluindo ligações para diversos "sites" de revendedores e locais de apresentação.